20 julho 2010

Dia de solidão












Mais um dia triste de solidão,
Por um amor que só existe,
Em pensamento, e no meu coração.

Dói tanto essa ferida,
Amor ferido, amor magoado,
Amor sofrido, amor gelado,
Mais um dia como tantos outros,
A alma sensível a desabafar,
Mas a mazela fica e destrói,
É algo que vai e não constroi.


A mágoa e a dor devemos apagar,
Que sensação é esta!


Que por dentro brota de paixão,
Quando entre nós já se esgotou,
E secou as entranhas por onde passou.
Amor que em parte alguma é encontrado,
A alma dói que loucura!
Porquê se esbanja tanta ternura!
Como um coração de pedra descompensado,
Quem o inventou!
Será que porventura, se enganou!

Talvez com raiva, Solidão, amargura, ou compaixão,
Faz-me sentir seca como uma flor,
Quando por cima é pisada e totalmente esmagada.
É como um novelo a desenrolar,
fica mais leve, que sensação!
Recupera a paz eu seu coração.
E por dentro entristece aquela que dói,
A sensibilidade é símbolo de pureza,
É algo que enobrece, é modéstia, é singeleza.

É um sentimento forte que nos dá pudor,
Faz-nos crescer e continuar,
Pensar no amanhã que está para chegar.
Porque algo cá dentro está a matar,
Instalar o amor! faz-nos brilhar,
É algo diferente que vem para amar!
Que quer vencer!
É como um anjo bom, só faz crescer...